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Relembre o caso: da irmã Edite que morreu em um grave acidente ao voltar da igreja

Um acidente trágico tirou a vida da técnica de enfermagem Edite Batistel, de 60 anos, na noite de domingo (14), na BR-373, em Prudentópolis, na região central do Paraná. Edite voltava de um acampamento religioso promovido por uma igreja local quando sofreu a colisão fatal envolvendo seu carro e um caminhão. A notícia comoveu a comunidade local e gerou uma onda de solidariedade, especialmente entre os fiéis da paróquia que ela frequentava.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 19h10, no km 254 da rodovia. De acordo com o relato policial, Edite tentou cruzar a pista para acessar a via que leva à localidade de Boa Vista, mas acabou obstruindo a passagem de um caminhão que trafegava sentido Ponta Grossa. O impacto da colisão foi tão intenso que o carro da técnica de enfermagem capotou e foi arremessado para fora da pista.

O caminhoneiro, de 44 anos, não sofreu ferimentos e passou pelo teste do bafômetro, cujo resultado confirmou que ele não havia ingerido bebidas alcoólicas. O caminhão, que estava vazio no momento do acidente, também não sofreu danos significativos. Apesar disso, o acidente foi fatal para Edite, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Após o acidente, o corpo de Edite foi encaminhado para a Unidade de Execução Técnico-Científica da Polícia Científica de Guarapuava, onde passaria por procedimentos de perícia. Até a publicação das primeiras informações, não havia detalhes sobre a liberação do corpo e a realização das cerimônias fúnebres, deixando familiares e amigos à espera de orientações para prestar a última homenagem.

Edite Batistel era natural de Guamiranga, cidade vizinha a Prudentópolis, e era conhecida por sua dedicação à profissão de técnica de enfermagem, além de seu envolvimento ativo em atividades religiosas e comunitárias. Ela participava do 11º Acampamento Sênior, promovido pela Paróquia São João Batista, onde atuava na equipe de atendimento externo, auxiliando os participantes com carinho e atenção. Sua morte repentina deixou um vazio profundo entre os membros da igreja e a comunidade local, que destacam sua generosidade, fé e compromisso com o próximo.

Em nota publicada nas redes sociais, a paróquia se manifestou sobre a perda de Edite:

“Com o coração pesado, nos despedimos de Dona Edite, que dedicou sua vida ao serviço do Senhor com fé e amor. Ela esteve conosco, trabalhando na externa do 11° Acampamento Sênior, sempre pronta para servir e espalhar bondade. Sua partida repentina nos lembra da fragilidade da vida, mas também da força da fé. Nossos sentimentos e orações vão para sua família, e que Deus a acolha em Seus braços.”

O acidente ressalta a vulnerabilidade de motoristas em trechos de rodovias movimentadas, principalmente em áreas rurais e de menor visibilidade, onde cruzamentos e mudanças de pista podem representar grande risco. A BR-373, que liga importantes cidades da região central e sul do Paraná, é conhecida por trechos estreitos e curvas que exigem atenção redobrada, especialmente durante a noite.

Além do luto e da dor, a tragédia de Edite evidencia a importância da conscientização sobre segurança viária e prevenção de acidentes, reforçando a necessidade de atenção ao atravessar pistas e respeitar a sinalização. Especialistas em trânsito recomendam cautela em trechos de acesso a localidades menores e lembram que a combinação de velocidade, visibilidade reduzida e decisões repentinas aumenta significativamente o risco de colisões graves.

O falecimento de Edite deixou familiares, amigos e colegas de trabalho profundamente abalados. Sua trajetória como profissional de enfermagem e seu envolvimento comunitário demonstram a importância de sua contribuição para a sociedade local, e seu legado será lembrado por muitos. A comunidade agora aguarda a definição dos detalhes das homenagens fúnebres para prestar a última homenagem a uma mulher que dedicou sua vida ao cuidado e à fé.

Este triste episódio reforça a fragilidade da vida humana e a necessidade de valorizar cada momento, especialmente quando se trata de pessoas como Edite, que dedicaram seus dias ao bem-estar do próximo e à construção de uma comunidade mais solidária e unida.