COP30: Invasão de esquerda preocupa Lula – E agora?

Nos próximos dias, o Sul do Brasil voltará a ser cenário de um espetáculo tão grandioso quanto perigoso da natureza. A formação de um ciclone extratropical, prevista entre sexta e sábado, 7 e 8 de novembro, promete trazer ventos fortes, chuva intensa e tempestades capazes de alterar a rotina de milhões de pessoas. O alerta, emitido pela MetSul Meteorologia, reforça a importância de acompanhar as previsões e adotar medidas preventivas — afinal, quando a natureza decide mostrar sua força, todo cuidado é pouco. De acordo com os meteorologistas, uma área de baixa pressão atmosférica está se formando no Nordeste da Argentina e deve se intensificar ao longo dos próximos dias, atingindo o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina. Essa combinação de fatores dará origem ao sistema ciclônico, fenômeno típico dessa época do ano, mas que, em alguns casos, ganha intensidade suficiente para causar estragos. A expectativa é que, à medida que o ciclone se aprofunde, os ventos ultrapassem os 100 km/h, especialmente no litoral norte gaúcho e sul catarinense. A pressão atmosférica também deve cair para níveis abaixo de 1000 hPa, um sinal clássico de instabilidade severa. É o tipo de cenário que costuma vir acompanhado de chuvas volumosas, vendavais e até granizo, exigindo atenção redobrada da população. A sexta-feira (7) tende a ser o dia mais crítico. Meteorologistas apontam que as chuvas podem ultrapassar 100 milímetros em poucas horas, sobretudo no norte do Rio Grande do Sul e no planalto catarinense. Além disso, há a possibilidade de formação de linhas de instabilidade — aquelas longas faixas de nuvens carregadas que cruzam o céu rapidamente, provocando temporais em sequência. No sábado (8), a frente fria associada ao ciclone deve avançar para o interior do país, levando o mau tempo para o Centro-Oeste e Sudeste. Cidades de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro também poderão registrar chuva forte, trovoadas e rajadas de vento. Mesmo sendo um fenômeno natural, os ciclones extratropicais são lembrados por episódios marcantes na memória dos brasileiros. Quem viveu o evento de junho de 2023, por exemplo, recorda as imagens de telhados arrancados e ruas alagadas no litoral gaúcho. A diferença agora é que, com monitoramento mais preciso e tecnologia de ponta, há tempo para agir antes que o pior aconteça. As autoridades de defesa civil recomendam que a população evite circular em áreas de risco, como regiões alagáveis, e mantenha objetos soltos — vasos, lonas e móveis de quintal — bem presos, para evitar acidentes com o vento. Também é indicado reforçar telhados e evitar o uso de aparelhos elétricos durante tempestades com raios. A formação deste ciclone é, além de um alerta, um lembrete da força da natureza. Mostra o quanto, apesar de todo o avanço científico e tecnológico, o ser humano ainda precisa respeitar os ritmos e os limites do planeta. Como dizem os especialistas, “prevenir é a forma mais inteligente de conviver com a natureza” — uma lição que o Sul do Brasil, mais uma vez, está aprendendo na prática.





