Após levar Lula e Moraes na estreia do SBT News, Patrícia Abravanel tem perda avassaladora – Informação do dia
Queda expressiva nas redes sociais
A apresentadora Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos e um dos principais rostos do SBT, registrou uma queda significativa no número de seguidores nas redes sociais poucos dias após o lançamento do SBT News. Segundo dados da plataforma Social Blade, a apresentadora perdeu quase 200 mil seguidores no Instagram em um curto intervalo de tempo, movimento que rapidamente chamou atenção e reacendeu o debate sobre polarização política no ambiente digital brasileiro.
Embora Patrícia mantenha uma base sólida de milhões de seguidores, a redução abrupta se destacou pelo volume e pela velocidade, indicando uma reação direta ao contexto político que envolveu o evento de estreia do novo canal jornalístico da emissora.
O evento que desencadeou a reação
O lançamento do SBT News aconteceu em 12 de dezembro de 2025 e marcou a aposta da emissora em um canal de jornalismo 24 horas. A cerimônia reuniu autoridades de diferentes espectros políticos, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Durante o evento, discursos institucionais e homenagens ao legado de Silvio Santos dividiram espaço com a proposta editorial do novo canal. Patrícia Abravanel atuou como anfitriã ao lado de outros membros da família, recepcionando convidados e participando ativamente da cerimônia, com registros fotográficos e vídeos amplamente compartilhados nas redes.
Interpretação política e reação do público
Apesar do caráter institucional do evento, parte do público interpretou a postura cordial de Patrícia como um sinal de aproximação política com o governo federal. Essa leitura ganhou força especialmente entre internautas identificados com a direita e com o bolsonarismo, que passaram a criticar duramente a apresentadora e o SBT.
Comentários negativos, acusações de “traição” ao legado de Silvio Santos e mensagens anunciando boicote à emissora se multiplicaram. Hashtags críticas circularam com força, e o descontentamento se traduziu em uma onda de unfollows no perfil de Patrícia.
Números reais e boatos exagerados
Nos primeiros momentos, boatos chegaram a apontar uma perda de até 1 milhão de seguidores, número que rapidamente se mostrou exagerado. Dados mais precisos indicam que a apresentadora perdeu cerca de 192 mil seguidores, com o maior pico registrado no dia seguinte ao lançamento do canal.
Embora expressiva, a queda representa apenas uma fração da base total de seguidores de Patrícia Abravanel. Ainda assim, o episódio ganhou destaque por simbolizar como reações políticas podem impactar diretamente a imagem digital de figuras públicas ligadas à televisão aberta.
Pluralidade ignorada no debate online
Um ponto ressaltado por analistas é que o evento do SBT News contou com autoridades de diferentes campos ideológicos, como o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas e o prefeito da capital Ricardo Nunes, ambos associados à centro-direita. A presença plural, no entanto, acabou sendo ofuscada nas redes sociais pela participação do presidente Lula e de ministros do STF.
Esse recorte seletivo evidencia como, em ambientes altamente polarizados, a narrativa tende a simplificar contextos complexos, transformando ações institucionais em supostos posicionamentos políticos.
Resposta institucional do SBT
Diante da repercussão, o SBT divulgou nota oficial reforçando seu compromisso histórico com o apartidarismo e a imparcialidade jornalística. A emissora destacou que o SBT News nasce com a proposta de informar, promover o debate e respeitar as instituições, sem alinhamento ideológico.
Internamente, a avaliação é de que a reação nas redes reflete mais o clima político do país do que uma mudança real na linha editorial do canal ou na postura pessoal de Patrícia Abravanel.
Um retrato da era digital
A perda de seguidores de Patrícia Abravanel expõe os desafios enfrentados por personalidades da mídia tradicional em um cenário dominado por redes sociais voláteis e debates ideológicos intensos. Gestos institucionais, antes vistos como protocolares, passam a ser interpretados como declarações políticas, com impacto direto na reputação online.
O episódio serve como alerta para emissoras e figuras públicas: na era digital, a gestão de imagem é tão estratégica quanto o conteúdo exibido na televisão. Em tempos de polarização extrema, qualquer movimento pode gerar reações imediatas — e mensuráveis — no termômetro das redes sociais.





