Mistério: morte de querido artista é confirmada; seu corpo foi encontrado em uma fazenda

O desaparecimento do DJ Diogo Genuíno, de 32 anos, terminou de forma trágica neste sábado (27), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Após cinco dias de buscas intensas, o corpo do músico foi localizado em uma área de fazenda próxima à rodovia BR-365, zona rural da cidade. A notícia abalou amigos, familiares e fãs, que acompanharam com esperança cada movimento das equipes de resgate. O caso, marcado por contradições e ainda sem explicações claras, abriu uma série de questionamentos que agora estão nas mãos da Polícia Civil.
A procura pelo DJ mobilizou esforços consideráveis. Desde a última segunda-feira (22), quando ele foi visto pela última vez ao sair de casa com seus três cachorros, equipes especializadas do Corpo de Bombeiros utilizaram drones, cães farejadores e percorreram áreas de difícil acesso. Pertences pessoais foram encontrados próximos a um córrego, o que reforçou a suspeita de que ele poderia estar nas proximidades. O desfecho, porém, trouxe mais dúvidas do que respostas. Os bombeiros, que localizaram o corpo, evitaram fornecer detalhes sobre as condições em que a vítima foi encontrada, encaminhando imediatamente a ocorrência para a perícia da Polícia Civil.
Um dos elementos que mais intrigam as autoridades é um áudio gravado pelo próprio Diogo e enviado a amigos antes do desaparecimento. Na mensagem, ele relatava que havia sofrido uma overdose e que estava utilizando um medicamento na tentativa de reverter o quadro. A revelação causou grande impacto, mas, de acordo com os bombeiros, a hipótese de overdose foi descartada após a análise dos objetos localizados junto ao corpo. A quantidade de remédios encontrada seria insuficiente para provocar o efeito descrito. Essa contradição ampliou o mistério em torno da morte do DJ, que será esclarecida apenas após laudos do Instituto Médico Legal (IML).
Em entrevista ao portal G1, o irmão de Diogo confirmou a autenticidade do áudio e revelou que o músico vinha passando por acompanhamento psiquiátrico nos últimos tempos. Apesar de não possuir diagnóstico formal de depressão, familiares reconheceram que ele enfrentava momentos delicados. Essa informação, somada ao relato da suposta overdose, adiciona uma camada ainda mais complexa às investigações, que tentam reconstruir os últimos passos do artista antes do desfecho fatal.
A carreira de Diogo Genuíno era marcada por energia nos palcos e por sua dedicação à música eletrônica, o que lhe garantiu um público fiel em Uberlândia e região. Em vida, ele se tornou presença constante em festas e eventos, conquistando admiradores pela autenticidade e pelo carisma. Sua morte repentina interrompe não apenas uma trajetória artística promissora, mas também deixa uma lacuna dolorosa para familiares, amigos e fãs, que agora se voltam para a memória de suas apresentações como forma de homenageá-lo.
Enquanto isso, a Polícia Civil de Uberlândia conduz um inquérito para apurar as circunstâncias exatas do falecimento. Investigações em casos como esse costumam envolver a análise de registros telefônicos, depoimentos de testemunhas e laudos periciais que podem levar semanas para serem concluídos. Até lá, a família convive com a angústia da incerteza, aguardando respostas que possam explicar o que realmente aconteceu nos dias que antecederam a descoberta do corpo.
A comoção causada pela morte de Diogo Genuíno ecoa além da cena musical. O episódio evidencia, mais uma vez, a importância do debate sobre saúde mental e o acompanhamento adequado em momentos de fragilidade emocional. Ao mesmo tempo, escancara os desafios enfrentados por famílias e autoridades em lidar com desaparecimentos que mobilizam recursos, despertam esperanças e, muitas vezes, terminam em tragédias. Em meio a tantas perguntas sem resposta, permanece a memória de um artista que, em pouco tempo, deixou sua marca e cuja ausência será sentida intensamente por quem conviveu com sua música e sua presença.





