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Enteada veste uniforme de gari morto e diz algo que poucos sabiam sobre ele

A enteada vestiu o uniforme de gari como uma homenagem e contou em um vídeo algo que poucos sabiam sobre ele.

Após um dia de trabalho que terminou em um triste dia, a cidade de Belo Horizonte lamenta a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, nesta última segunda-feira, dia 11 de agosto, aos 44 anos de idade.

Conhecido como Lau, ele foi assassinado a tiros durante uma discussão de trânsito enquanto fazia a coleta de lixo no bairro Vista Alegre, em um momento que deixou um rastro de tristeza no Brasil.

As fontes são da própria família, que em meio ao velório, conversou com a imprensa. A enteada, Jéssica França, contou que ele amava a profissão e deu mais detalhes sobre isso:

“O Lau era muito feliz na profissão dele, gostava muito do que fazia. Estava em um processo de transição para ir para a portaria da empresa, não queria muito porque gostava da rua. E se tivesse ido, a gente teria ele aqui. Ele morreu fazendo o que gostava”, contou.

Com a notícia de sua partida, os detalhes do crime vieram à tona. O suspeito, o empresário Renê da Silva Nogueira Junior, teria se irritado com o caminhão de lixo na via.

Segundo colegas de trabalho, Laudemir não se exaltou e tentou acalmar o homem, mas foi baleado e morto. A dor da perda foi expressa de forma comovente por sua companheira há cinco anos, Liliane França, que lamentou a partida.

Apesar das dificuldades da profissão, ele era um homem de família, segundo a enteada, que contou que o padrasto gostava de fazer o café da manhã para todos.

No momento, a família e os amigos se despedem de Lau em um velório na Igreja Quadrangular, em Contagem. Em um gesto de homenagem, diversos colegas de trabalho compareceram uniformizados, prestando um último adeus ao amigo.