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José de Abreu tem reação inusitada após prisão de Bolsonaro: ‘Um genocida’ –

Grande defensor do PT e figura sempre barulhenta nas redes, o ator José de Abreu voltou a causar alvoroço neste sábado (22). Assim que surgiu a notícia da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele não perdeu tempo: correu para o Instagram, abriu uma garrafa de champanhe — daquelas que ficam guardadas para “momentos especiais” — e publicou um vídeo comemorando ao som do Hino Nacional, tocando alto no fundo, quase como se estivesse num clima de final de Copa.

Na legenda, Abreu não mediu palavras, como já virou marca registrada dele: “Um genocida sendo preso não tem preço”. A frase, curta e direta, escancarou o que ele vinha dizendo em entrevistas e lives desde 2020, quando começou a bater de frente com apoiadores de Bolsonaro, especialmente durante a pandemia e as brigas políticas que se estenderam até 2022.

Nos comentários, como era de se esperar, o público se dividiu, mas a maioria dos seguidores que apareceram por lá parecia tão animada quanto o ator. Um deles comentou: “Grande dia. A democracia brasileira segue vencendo.” Outro entrou no clima de brincadeira e mandou: “Que maravilha! Grande dia, presidente Zé!”. Teve ainda quem pedisse pra não gastar toda a bebida de uma vez: “Calma, José, deixa um gole pra mim rs.” O tom geral era de festa, como se a internet estivesse vivendo sua própria micareta política.

A razão da comemoração já dominava todos os portais de notícias: Bolsonaro foi preso em casa, logo cedo, por volta das 6h, em mais um capítulo turbulento da política brasileira. O ex-presidente foi levado direto para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde deve permanecer até seguir para uma audiência com um juiz neste domingo (23). A cena, segundo relatos de vizinhos, foi rápida e silenciosa — bem diferente das chegadas barulhentas que marcaram seus atos de campanha em 2022.

A ordem de prisão, segundo informações divulgadas ao longo da manhã, foi preventiva — ou seja, sem prazo determinado. A PF enviou o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), e a Procuradoria-Geral da República (PGR) não colocou nenhum obstáculo, concordando com o requerimento. É mais um movimento dentro das investigações que já vinham se acumulando nos últimos meses, especialmente após os desdobramentos da CPI do 8 de Janeiro e a enxurrada de processos envolvendo interferência na Polícia Federal, falsificação de cartões de vacina e até tentativas de articulação golpista.

Voltando às redes sociais, onde tudo acontece em velocidade de foguete, o vídeo de José de Abreu viralizou em poucas horas. Não foi a primeira vez que o ator comemorou uma derrota política do ex-presidente — ele já havia feito posts ácidos durante a cassação do mandato de Deltan Dallagnol e quando saiu a condenação de Silveira. Mas desta vez, por envolver a prisão de um ex-chefe de Estado, o tom pareceu mais carregado de simbolismo. Para muitos apoiadores do PT, era como se uma “página estivesse virando”. Para os críticos, claro, era apenas mais um “show” de Abreu.

Mesmo com o clima de festa para alguns e de revolta para outros, o país segue num daqueles momentos tensos, em que cada novidade vira discussão nas praças, nos grupos de WhatsApp, nos bares e até nas filas de padaria. É um daqueles dias em que todo mundo tem opinião — e ninguém quer ficar de fora da conversa.

José de Abreu, como sempre, não ficou. E fez questão de brindar diante das câmeras. É provável que ainda hoje ele poste mais alguma coisa, porque, como bem sabem seus seguidores, o ator nunca perde uma oportunidade de cutucar, provocar e participar ativamente do noticiário político, especialmente quando o assunto é Bolsonaro. E, pelo visto, ainda teremos muito pano pra manga nos próximos dias.