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Jovem autista de 16 anos é encontrado sem vida abraçado a mãe em SP

Um trágico episódio foi registrado na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, envolvendo um adolescente de 16 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e sua mãe, de 41 anos.

O jovem foi encontrado sem vida, abraçado à mãe, que ainda apresentava sinais vitais, mas com dificuldades para respirar. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como homicídio seguido de tentativa de suicídio. O alerta foi dado pela avó do adolescente, de 65 anos, que mora nos fundos da residência e notou algo estranho ao perceber que as janelas da casa estavam fechadas por tempo incomum.

Na segunda-feira (27), ao abrir as janelas, encontrou a filha e o neto caídos no chão, abraçados. Segundo seu relato à polícia, a última vez que os viu foi na noite de sábado (25).

A avó informou às autoridades que o neto tinha autismo severo e que a filha vinha demonstrando sinais de angústia devido a dificuldades pessoais. No local, foram encontradas caixas de medicamentos de tarja preta na cozinha, o que pode indicar o uso de substâncias controladas no episódio.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia e coletar informações que ajudem a esclarecer os detalhes do ocorrido. Em nota, a Prefeitura de Santos confirmou que a equipe do Samu constatou a morte do adolescente no local, enquanto a mãe foi levada à UPA Central para atendimento.

No entanto, o estado de saúde da mulher não foi divulgado. Já a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar atendeu a ocorrência, mas que, devido à gravidade e ao envolvimento de um menor de idade, mais detalhes do caso estão sendo preservados.

A tragédia evidencia a importância do suporte psicológico e social para famílias que enfrentam desafios na rotina de cuidados com pessoas com necessidades especiais.

Casos como este reforçam a necessidade de redes de apoio e acompanhamento para evitar situações extremas, como a que chocou a comunidade santista. Não há informações sobre o sepultamento do adolescente e sobre o atual estado de saúde da mãe.

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