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Mãe que perdeu o filho e ficou viúva em poucas horas de diferença faz desabafo: ‘Meu Deus, de novo não’

O padrasto não conseguiu resistir ao ir visitar o enteado que estava internado no Paraná. Mais detalhes foram expostos e chamam atenção.

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Após uma sequência devastadora de eventos, uma família foi “dizimada em dois dias” no norte do Paraná, com a tragédia vindo a público nesta última quinta-feira, dia 27 de novembro.

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Em um intervalo de apenas 24 horas, um adolescente de 16 anos, Vitor da Silva, e seu padrasto, João Gonçalves, de 55 anos, faleceram em Santo Antônio da Platina.

As fontes do drama familiar são da mãe e viúva, Angélica da Silva, que relatou ao g1 a sucessão de fatalidades. O pesadelo começou quando Vitor foi internado com problemas graves de saúde.

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A situação se agravou quando, durante uma visita à UTI para ver o enteado que seria intubado, João sofreu um infarto fulminante na recepção do hospital e morreu no domingo (23).

Com a notícia da morte do marido, Angélica teve que lidar com o luto e a internação do filho simultaneamente. Após o sepultamento de João na segunda-feira (24), ela retornou ao hospital apenas para presenciar a morte do filho.

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“Eu vi o meu filho começando a morrer. Todos os médicos correram para lá e eu falei ‘meu Deus, de novo não’”, desabafou. Diante da situação, o laudo médico de Vitor, divulgado na quinta-feira (27), confirmou a causa da morte.

Ele morreu por conta de sepse pulmonar e insuficiência respiratória aguda, ligadas ao tabagismo por uso de cigarros eletrônicos. O jovem havia revelado à mãe que usava o dispositivo há dois meses, o que causou feridas em sua garganta e comprometeu seus rins.

A relação entre padrasto e enteado era de muito afeto. João, que era pastor, havia batizado Vitor e o ajudado a conseguir um emprego. Para Angélica, o coração do marido não suportou a notícia da gravidade do estado do jovem que ele considerava um filho:

No momento, Angélica tenta encontrar forças após enterrar as duas pessoas mais importantes de sua vida em um espaço tão curto de tempo. O caso serve como um triste alerta e contundente sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos.