Noticias

Minha irmã perfeita Estilo meu marido enquanto eu estava grávida, mas logo se arrependeu e me implorou por ajuda

**Minha irmã roubou meu marido durante minha gravidez, mas quando tudo desmoronou para ela, veio pedir minha ajuda. Descubra como finalmente me defendi e lutei pelo meu futuro.**

Durante toda a minha vida, sempre estive em segundo plano. Não importava o quanto eu me esforçasse, nunca era o suficiente para os meus pais. Tirava as melhores notas, mantinha meu quarto impecável e fazia tudo o que podia para deixá-los orgulhosos.

Mas nada disso importava. Minha irmã mais nova, Stephanie, era a estrela brilhante. Enquanto eu tirava boas notas em silêncio e fazia as tarefas sem ser mandada, Stephanie quebrava recordes nas competições de natação.

Meus pais a tratavam como uma celebridade, dedicando todo o tempo livre ao sucesso dela, enquanto eu me sentia invisível.

A única pessoa que realmente me enxergava era minha avó. Ela costumava me levar para a casa dela, onde eu sentia o calor e o amor que nunca senti na minha própria casa.

De muitas maneiras, foi ela quem me criou. Passei fins de semana e verões com ela, aprendendo a cozinhar, assistindo filmes antigos e sentindo que eu importava.

Quando me formei no ensino médio, meus pais nem fingiram se importar. Me expulsaram de casa, dizendo que agora eu estava por minha conta.

Foi minha avó quem me ajudou a me mudar para o dormitório da faculdade, depois que ganhei uma bolsa de estudos.

Essa bolsa foi minha única saída. Quando fiz 18 anos, parei de aceitar dinheiro dela. Ela já tinha feito demais por mim. Quando consegui um bom emprego após a faculdade, me senti orgulhosa por finalmente poder retribuir.

Hoje, sou casada com o Harry. Minha avó nunca gostou dele. Sempre dizia que havia algo errado com ele, mas eu acreditava que ele me amava.

Ultimamente, no entanto, minha avó andava se sentindo mal. Um aperto no estômago me acompanhava enquanto dirigia até a casa dela. Eu sabia que precisava visitá-la. Ela precisava de mim agora, assim como eu sempre precisei dela.

Estávamos sentadas à mesa da cozinha, tomando chá. Minha avó mexia sua xícara devagar, os olhos fixos no chá. Depois, ela me olhou e perguntou:
— Você ainda está com o Harry?

Congelei por um momento, apertando minha caneca.
— Claro — respondi. — Somos casados.

Seus olhos não desviaram dos meus.
— E os casos dele?

Me remexi desconfortável na cadeira. Aquela pergunta doeu mais do que eu queria admitir.
— Ele prometeu que não trairia de novo — disse.

— E você acredita nisso? — ela perguntou suavemente.

— Estou tentando — murmurei. — Ele me ama. Tenho que acreditar nisso. — Hesitei, então acrescentei: — Estou grávida. Quero que meu filho tenha um pai.

A expressão da minha avó não mudou.
— Isso não é amor, May — disse com doçura.

— Ele me enxerga — falei, tentando convencer a nós duas.

— Então por que ele passa tanto tempo com seus pais e com a Stephanie? — ela perguntou.

Desviei o olhar.
— Eu também falo com eles. Só não tanto — tentei minimizar.

— Exato. — Ela suspirou fundo. — Não quero te magoar, mas uma amiga minha viu o Harry e a Stephanie juntos. Estavam em um restaurante.

Meu estômago revirou. Senti que não conseguia respirar.
— O que está dizendo? — perguntei, com a voz trêmula.

— Talvez a Stephanie não conseguisse lidar com a sua felicidade — disse ela suavemente.

— Isso é ridículo! — rebati, com o coração disparado. — Não quero falar sobre isso!

Peguei minha bolsa e me levantei. Não podia ouvir mais. Enquanto caminhava até a porta, ouvi a voz dela, calma, mas cheia de preocupação:
— May, querida, só estou tentando ajudar. — Mas eu já tinha ido embora.

Enquanto dirigia para casa, a raiva fervia dentro de mim. Minha avó tinha passado dos limites dessa vez.

Como ela podia dizer algo tão cruel? O Harry tinha errado, mas estava tentando. E a Stephanie? Ela era egoísta, mas nem ela chegaria tão baixo.

Quando estacionei na garagem, respirei fundo. Precisava me acalmar.

Mas no momento em que entrei, algo parecia errado. Então, ouvi barulhos vindos do andar de cima.

Sons abafados que não deveriam estar ali. Meu coração disparou enquanto subia as escadas.

Minhas mãos tremiam ao alcançar a maçaneta da porta do quarto. Abri a porta com força — e congelei.

Harry e Stephanie. Na minha cama.

Lágrimas encheram meus olhos. Não consegui me mover. Por um momento, o mundo parou. Harry foi o primeiro a me ver.

Seus olhos se arregalaram de pânico enquanto ele pulava da cama, tentando se vestir.

— May! O que você está fazendo aqui?! — gritou, em pânico.

Não acreditei no que ouvi.
— O que estou fazendo na minha própria casa?! — gritei, com a voz trêmula.

— Você devia estar na casa da sua avó! — ele gritou, vestindo a camisa às pressas.

— É só isso que tem a dizer? — perguntei, com lágrimas nos olhos. — Te peguei na cama com a minha irmã e essa é sua desculpa?

— E daí? — disse Stephanie, sentando-se na cama com um sorriso debochado. — Sou melhor que você. Sempre fui. Não é de se estranhar que o Harry tenha percebido isso também.

— Como você se atreve! — gritei, com a raiva transbordando.

— Mas é verdade — disse Harry, com frieza. — A Stephanie é mais bonita. Se cuida, usa maquiagem, mantém o corpo em forma.

— E não trabalha! — rebati.

— Ter emprego não importa — disse Harry. — E, convenhamos, você engordou.

Meu estômago revirou. Levei a mão à barriga instintivamente.
— Porque estou grávida! Do seu filho! — gritei.

O rosto de Harry endureceu.
— Não sei se é verdade — disse. — Eu e a Stephanie conversamos. Não tenho certeza se o bebê é meu.

Minha boca se abriu. Mal conseguia respirar.
— Você está brincando?! Quem tem traído sou eu agora?!

— Talvez tenha traído também — disse Harry, cruzando os braços como se fosse a vítima.

— É isso aí! — disse Stephanie, com a voz carregada de satisfação.

— Cala a boca! — gritei para ela, tremendo de raiva.

— Ela pode dizer o que quiser — disse Harry. — Acabou. Vou pedir o divórcio.

— Está falando sério?! — gritei, com o coração disparado.

— Sim. Arrume suas coisas e vá embora ainda hoje — disse ele friamente. — A casa está no meu nome.

Ri, enxugando as lágrimas.
— Vamos ver quanto tempo você dura sem mim — disse, e me virei para Stephanie. — Só pra você saber, ele está desempregado há seis meses. Nem consegue arrumar emprego.

— Mesmo assim me deu presentes caros — disse Stephanie, com um sorriso vitorioso.

— Queria saber com que dinheiro! — respondi, cheia de nojo.

Arrumei minhas coisas às pressas, jogando roupas em sacolas. À noite, eu tinha ido embora. Não tinha pra onde ir.

Com o coração em pedaços, dirigi até o único lugar onde sabia que estaria segura. Toquei a campainha da casa da minha avó.

Quando ela abriu a porta e me viu, não consegui segurar. As lágrimas escorriam enquanto eu sussurrava:
— Você estava certa.

Ela me envolveu nos braços.
— Pronto, pronto, vai ficar tudo bem — disse suavemente, acariciando meu cabelo.

Harry e eu nos divorciamos, e ele ficou com tudo. A casa, os móveis, até algumas coisas que eu mesma tinha comprado.

Tudo o que me restou foi meu carro. Mas eu não me importava. Estava apenas feliz por estar livre dele. Minha avó foi a única que esteve ao meu lado em tudo.

Ela me deu um lugar para ficar e fez com que eu nunca me sentisse sozinha. Era imensamente grata por seu amor e apoio.

Numa noite, enquanto eu dobrava roupas, minha avó entrou no quarto. Seu rosto estava sério. Sentou-se ao meu lado e segurou minha mão.
— May, precisamos conversar — disse suavemente.

Meu coração apertou.
— O que aconteceu? — perguntei, quase sem voz.

Ela respirou fundo.
— Não queria te contar, mas acho que preciso — disse. — Quando comecei a me sentir mal, o médico disse que eu tinha apenas alguns anos de vida.

Congelei.
— O quê?… — sussurrei, sentindo a garganta apertar.

— Não falei nada porque achava que teria mais tempo — ela disse com ternura. — Mas agora… o médico disse que só tenho alguns meses.

Meus olhos se encheram de lágrimas.
— Não… isso não pode estar acontecendo — murmurei.

— Infelizmente, não vou conseguir ajudar você com meu bisneto — disse, com tristeza na voz.

— Por favor, vovó — implorei. — Promete que vai viver o suficiente pra conhecê-lo. Promete que vai vê-lo. — As lágrimas escorriam enquanto eu a abraçava com força.

Ela acariciou meu cabelo, com um toque suave.
— Não posso prometer algo que talvez não consiga cumprir — sussurrou.

Com o passar dos dias, minha avó foi ficando mais fraca. Eu via nos olhos dela, nas mãos trêmulas.

Tentei passar o máximo de tempo com ela. Parei de ir ao escritório e comecei a trabalhar de casa.

Queria estar por perto caso ela precisasse de mim. Cozinhava as comidas preferidas dela, mesmo que ela quase não comesse.

Cuidava da casa, mantinha tudo em ordem, mas fazia questão de que ela ainda se sentisse útil.

— Vovó, você gosta dessa cor para o quarto do bebê? — perguntei uma tarde, mostrando amostras de tecido.

Ela sorriu suavemente.
— O azul. É calmo e sereno.

Fazíamos pequenas caminhadas quando ela se sentia forte o suficiente. Assistíamos aos nossos programas favoritos à noite, rindo das mesmas piadas que já tínhamos ouvido centenas de vezes. Ela era a minha força, e eu era a dela.

Mas por mais que eu tentasse, não consegui parar o tempo. Minha avó faleceu quando eu estava com oito meses de gravidez.

Ela nunca conheceu o bisneto. Perdê-la me despedaçou, mas eu precisava manter a calma por causa do meu bebê. Não podia deixar que o luto o afetasse.

No funeral, vi minha família pela primeira vez em muito tempo. Meus pais, Stephanie e até Harry apareceram.

Stephanie não parecia ela mesma. Seu rosto estava pálido, e seus olhos, vazios. Parecia cansada e abatida.

Depois da cerimônia, nos reunimos na sala da minha avó para a leitura do testamento. Sentei em silêncio, com as mãos sobre a barriga.

“Não há muito o que dizer”, começou o advogado. “Tudo foi deixado para May e seu filho, com uma nota dizendo: ‘Por sempre estar presente.’”

Congelei. Sabia que minha avó deixaria algo para mim, mas nunca imaginei que ela me deixaria tudo.

Minha família explodiu em gritos. Meus pais discutiam. Stephanie teve um chilique. Até Harry teve algo a dizer. O barulho era demais. Senti tontura. O advogado percebeu e rapidamente os tirou da casa.

Com a herança da minha avó, eu tinha o suficiente para tirar minha licença maternidade sem preocupações.

Mesmo assim, eu não queria desperdiçar o dinheiro dela. Planejava trabalhar o máximo que pudesse. Sabia que ela gostaria que eu fosse forte.

Pouco tempo depois do funeral, alguém tocou a campainha. Eu não estava esperando ninguém.

Quando abri a porta, vi Stephanie. Ela estava ainda pior do que no funeral.

Seu rosto estava pálido, os olhos vermelhos e inchados. As roupas, amassadas. O cabelo, um desastre.

“O que você quer?”, perguntei, com a voz fria.

“Posso entrar?”, Stephanie perguntou suavemente, evitando meu olhar.

“Diga o que precisa aqui mesmo”, respondi.

“Eu preciso da sua ajuda”, disse ela, quase num sussurro. “Preciso de dinheiro.”

Cruzei os braços. “Por que eu deveria te ajudar?”

“Harry ainda não conseguiu um emprego”, disse ela, com a voz trêmula. “Perdemos a casa por causa das dívidas. Agora estamos morando com nossos pais.” Ela baixou os olhos. “E… ele está me traindo.”

“Essa foi sua escolha, Stephanie”, respondi. “Você roubou meu marido porque achava que era melhor do que eu. Lembra?”

“Eu não sabia que ia acabar assim”, sussurrou. “Talvez… talvez você pudesse nos deixar ficar com você? Sua casa tem mais espaço que a dos nossos pais.”

Pisquei, incrédula. “Você está ouvindo o que está dizendo? Passou a vida toda me rebaixando. Roubou meu marido. E agora quer minha ajuda?”

“É tão difícil assim pra você?!” Stephanie gritou, com a voz se elevando.

“Você convenceu o Harry de que eu não estava grávida do filho dele”, falei com firmeza. “Preciso focar no futuro do meu filho. Não em você.”

Os olhos dela se encheram de lágrimas. “O que eu devo fazer?!” ela chorou.

“Você fez sua escolha”, disse com voz calma, mas firme. “O máximo que posso fazer é te dar o contato de um bom advogado de divórcio.” Fiz uma pausa e acrescentei: “Afinal, você me livrou do Harry.”

“Você é horrível!” Stephanie gritou, com o rosto distorcido pela raiva.

Olhei para ela, com o coração tranquilo. “Pense em tudo o que você fez comigo e depois decide quem é realmente horrível aqui.”

“Eu não vou deixar o Harry!” ela gritou. “Não preciso do seu advogado!” Virou as costas e saiu furiosa.

Assisti enquanto ela ia embora sem dizer mais nada. Não senti culpa. Finalmente me defendi.

Entrei e fechei a porta atrás de mim. Pela primeira vez em muito tempo, senti que podia respirar. O peso de tudo estava começando a desaparecer. Encostei na porta e soltei um suspiro profundo.

Meu coração ainda doía pela minha avó. Sentia falta dela todos os dias. A casa parecia vazia sem seu carinho e amor. Mas mesmo ausente, ela cuidou de mim e do meu bebê.

Ela nos deixou com segurança e um futuro. Coloquei a mão sobre a barriga e sussurrei: “Obrigada, vovó. Vou te deixar orgulhosa.”