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SC: Identificado homem que foi morto pelo próprio irmão e passado da vítima é exposto

O caso deixou a comunidade local em choque e segue sob investigação.

Em uma pequena comunidade do Planalto Norte do estado de Santa Catarina, um episódio familiar terminou de forma irreversível e mobilizou autoridades na região do município de Irineópolis.

Situações envolvendo tensões domésticas, sobretudo quando há histórico de desentendimentos, costumam acender alertas sobre a necessidade de mediação e acompanhamento, já que conflitos prolongados podem evoluir para desfechos graves.

A ocorrência registrada na noite de sexta-feira (28), ilustra a complexidade de disputas internas que, por diversos motivos, deixam de ser controladas. Segundo informações dos agentes da Polícia Militar, dois irmãos se envolveram em uma discussão por volta das 20h25.

Um deles, indentificado como Aniceto Bossow, de 51 anos, possuía registros criminais relacionados a comportamentos que já haviam demandado atenção das autoridades, incluindo ocorrências por ameaças e desentendimentos diversos.

O outro irmão, de 45 anos, não tinha antecedentes criminais como autor. Testemunhas relataram que o conflito verbal se intensificou rapidamente, resultando em uma ação que tirou a vida do homem mais velho, que morreu ainda no local antes da chegada do socorro.

Após o disparo, o suspeito deixou a residência e não foi mais localizado. A Polícia Militar realizou buscas no entorno da propriedade e em áreas próximas, mas até o momento ele não foi encontrado.

A Polícia Civil assumirá a continuidade das investigações para esclarecer em detalhe o que motivou a discussão, avaliar o contexto familiar e determinar os próximos passos da responsabilização.

Paralelamente, equipes da Funerária Schafaschek informaram que a despedida de Aniceto Bossow o sepultamento está previsto para este domingo (30) no Cemitério de São José do Timbozinho.

Ocorrências desse tipo evidenciam a importância de políticas de prevenção e acolhimento para famílias em situação de conflito, especialmente quando há histórico de tensões que podem se agravar sem acompanhamento adequado.

O estímulo ao diálogo, o acesso a redes de apoio e a mediação comunitária podem ajudar a evitar que desavenças se transformem em perdas que deixam marcas profundas em parentes e vizinhos.