Sou mãe solteira e, quando disse à minha mãe que queria voltar a namorar, ela me disse algo que me deixou em choque.

Meu nome é Maren Blake.
Tenho 33 anos, sou enfermeira em tempo integral e mãe solteira da minha filha Ivy, de 7 anos.
A vida não seguiu exatamente como eu imaginava, mas aprendi a sobreviver — mesmo que isso significasse fazer tudo sozinha.
Deixei o pai da Ivy quando ela ainda tinha apenas um ano. No começo, ele parecia encantador, mas aos poucos se revelou emocionalmente abusivo. Quando percebi que estava afundando, reuni forças e fui embora. Minha mãe, Lorraine, me aplaudiu naquele dia.
“Boa garota,” disse ela. “Você merece coisa melhor.”
Durante anos, esse “melhor” significou apenas paz. Foquei totalmente em Ivy, no trabalho e na casa. Sempre dizia a mim mesma que poderia esperar para namorar. Um dia, quem sabe, quando estivesse menos cansada… quando conseguisse confiar de novo.
Mas, numa quinta-feira chuvosa, enquanto dobrava roupas e via Ivy gargalhar com um desenho animado, senti algo que há muito tempo tentava ignorar: solidão. Aquela solidão profunda e doída que nenhum livro de autoajuda ou vela perfumada é capaz de curar.
Na manhã seguinte, tomei coragem e liguei para minha mãe.
“Mãe,” disse eu, rindo sem graça, “acho que estou pronta para voltar a namorar.”
O silêncio do outro lado da linha não foi desconfortável. Foi gélido.
“Acho que é um erro”, respondeu ela, enfim.
Fiquei em choque. “O quê?”
“Você chegou tão longe”, ela disse. “Por que voltar a algo que quase te destruiu?”
Esperei alguma palavra de incentivo, mas o que veio me deixou sem chão:
“Não digo isso por mal, Maren, mas mulheres como nós — mães solteiras — não têm finais felizes. A gente fica com o que sobra. E você já tem uma filha. Não precisa de um homem bagunçando a vida dela.”
Aquilo me atingiu como uma faca.
“‘Mulheres como nós’?” repeti, atônita. “O que isso quer dizer?”
“Quer dizer que você já jogou suas cartas”, respondeu. “Homens não fazem fila para namorar mulheres com bagagem. Principalmente aquelas que estão cansadas, sobrecarregadas… e com uma criança.”
Senti um nó no estômago.
“Então é isso que você acha que eu sou? Bagagem?”
“Não eu. É o que o mundo vê. Só estou sendo realista.”
Desliguei sem dizer mais nada. E por dias, aquelas palavras ecoaram na minha mente:
Sobras.Bagagem.Já jogou suas cartas.
Comecei a me perguntar de onde vinha tanto amargor. E então decidi convidar minha tia Gina, irmã da minha mãe, para almoçar. Durante o café, desabafei.
“Ela fez parecer que mães solteiras são mercadoria danificada. Que eu deveria aceitar ficar sozinha.”
Gina olhou para mim com pesar nos olhos e disse suavemente: “Ela está projetando.”
“Projetando o quê?”
“Antes de conhecer seu pai, sua mãe também foi mãe solteira”, revelou Gina. “Teve uma filha aos 19 anos. O pai desapareceu. Ela colocou o bebê para adoção. Nunca mais falou sobre isso. Depois conheceu seu pai aos 25, mas ele nunca soube.”
Fiquei em choque.
“Tenho uma irmã?”
“Tinha”, respondeu Gina com cuidado. “Ela morreu há alguns anos. Câncer.”
Minha mãe, tão rígida e orgulhosa, escondeu uma filha. Um trauma. Uma dor profunda. E foi então que compreendi.
Ela não achava que eu não poderia ser amada. Ela achava que não merecia ter sido amada — e nunca se perdoou por ter tentado. A dor a engoliu, e ela transformou aquilo em escudo.
Mas eu não faria o mesmo. Não usaria minhas feridas como algemas.
Na semana seguinte, baixei um aplicativo de namoro. Não porque estivesse desesperada, mas porque finalmente acreditava que merecia ser vista — não apenas como mãe, mas como mulher.
Conheci alguém semanas depois. Theo. Divorciado, sem filhos, professor de inglês.
No terceiro encontro, falei sobre Ivy.
Ele sorriu e disse: “Parece que ela tem sorte em ter você.”
Não era um conto de fadas.
Mas era real.
Depois de um tempo, liguei para minha mãe.
Falei sobre Theo. Disse que não precisava da aprovação dela, mas que esperava que, um dia, ela entendesse: eu estava tentando construir algo que ela nunca se permitiu.
Ela não disse muita coisa. Mas no silêncio dela, ouvi arrependimento.
Moral da história?Seu passado não define seu valor.Ser mãe solteira não é fraqueza — é força.E o amor não é só para quem teve o “tempo certo”.É para os corajosos.Os partidos.Os que ousam se reconstruir.
Nunca deixe o medo dos outros impedir você de viver o seu futuro.
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